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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Ballet e Dança do Ventre.

Ballet e Dança do Ventre ! A inclusão do Ballet na Dança do Ventre. Ao longo dos anos, a dança do ventre sofreu modificações diversas, inclusive com a inclusão dos movimentos do ballet clássico em 1930. Hoje as alunas que querem se profissionalizar, recorrem ao Ballet para melhorarem seus pés, o que é imprescindível para deslocamentos,entradas e giros. O trabalho de meia- ponta faz toda a diferença para a dançarina,aperfeiçoando sua presença no palco e trazendo elegância e clareza aos movimentos. Claro que a postura do Ballet é diferente, porém o encaixe do quadril colabora para reeducar o corpo a andar de forma correta, sem causar lesões. O Ballet é a base e o aperfeiçoamento para qualquer estilo de dança! Fonte:Dianibianchi.blogspot.com

domingo, 8 de janeiro de 2012

Para quem acha que começou tarde...

Achei esta reportagem incrível!Este post vai especialmente para minha amiga Cássia Pires do blog "Dos passos da bailarina".



Idosas aprendem ballet clássico depois dos 60

Diamantina Jochen sempre sonhou ser bailarina. “Sempre via na televisão e pensava em como gostaria de ser. Via aquela menina dançando na novela e ficava imaginando que era ela”.

A realização chegou aos 62 anos. Ela faz parte da primeira turma de ballet do Centro de Convivência do Idoso Antônio Martin Guerra, em Carlos Barbosa. Entre demi-pliés, skips e giros, as 10 idosas barbosenses fazem duas horas semanais do exercício.

Os encontros do grupo iniciaram em agosto e agora as bailarinas já se preparam para a primeira apresentação de final de ano, onde mostrarão tudo que aprenderam neste semestre em contato com a delicada arte do ballet clássico.


“Estou achando maravilhoso. A gente não pode fazer quando era pequena, não tivemos a oportunidade, mas fazemos agora. A gente fica com a cabeça tão leve, tão bom”, completa a aspirante a bailarina Diamantina.

Aurea Patzlaff lembra de levar a neta para fazer ballet. Agora, aos 66 anos, ela que virou a aluna. ”É uma novidade pra gente. Jamais pensei que um dia poderia fazer. Não está tão certo ainda, mas vamos chegar lá”, projeta.

Nem todas sonhavam em ser bailarinas, mas a arte vem conquistando as senhoras. “Quando falaram de ballet eu achei graça. Pensei: com essa idade fazer ballet? É coisa de menininha. Mas eu estou gostando muito”, conta Nair Somensi, 69 anos. Ela completa com benefícios: “Não deixa de ser uma ginástica. Ajuda para a coluna e para as pernas.”

A professora do grupo, a bailarina clássica Cristiane Bristot, buscou pelo Centro de Convivência para a realização de seu projeto de Pós-graduação, onde quer observar a relação da dança clássica com o bem-estar na terceira idade. Todas as alunas são bastante ativas participando de diversas atividades no Centro de Convivência, porém nunca haviam tido contato com o ballet.

“Temos conhecimento que a dança melhora o equilíbrio, a postura, além de auxiliar na socialização. Neste grupo, que está tendo o contato com o clássico pela primeira vez, posso observar se estes benefícios também são perceptíveis. O progresso delas já pode ser notado”, explica Cristiane.

Segundo a secretária de Assistência Social e Habitação, responsável pela Política Municipal do Idoso, Vera Rejane Prestes dos Santos Martins, oferecer sempre mais atividades para os idosos é uma meta da Administração Municipal. “Temos idosos muito ativos, que participam e aproveitam os cursos que lhes são oferecidos. Como Administração, buscamos inovar sempre, oferecendo atividades que qualifiquem as vivências dos idosos tanto no sentido físico como mental”, destaca. Atualmente a terceira idade pode participar de cursos diversos, oficinas de teatro, dança, informática e outros, além de bailes de confraternização.

Vera lembra que a Secretaria foi procurada para desenvolver o projeto, mas que o incentivo ao maior número de práticas possíveis é um norte da Política Municipal do Idoso, fornecendo, inclusive, a estrutura necessária à prática destas atividades. “Percebemos imediatamente no ballet mais uma alternativa para diversificar as atividades físicas e lúdicas já oferecidas e de oportunizarmos o desenvolvimento de uma atividade que elas não tiveram como vivenciar quando eram crianças. A aceitação está muito boa”, completa, lembrando que a primeira apresentação do grupo será no Recital Natalino, no dia 13.


Espaço para socializar
As senhoras que participam do ballet já praticam outras modalidades oferecidas no Centro de Convivência, como dança, alongamento e informática. “Estava sempre em casa e me sentia presa lá dentro. Aqui me sinto bem”, conta Marlene da Silva Pinto, 63 anos.

Iris Grappiglia, de 65 anos, conta que não conhecia muito bem o ballet. “Nunca pensei que com a minha idade iria fazer esses passinhos diferentes”, se diverte. Outra aluna, Madalena Morari, 64 anos, conta que não acha difícil as aulas. “Estou adorando, é muito bom”, comenta, endossada pelas colegas.
“Quando me convidaram eu fiquei com medo, porque com a idade que eu tenho, não conseguiria talvez tudo, poderia resvalar, mas eu gostei. É um tipo de ginástica, mas tem que ficar quieta e prestar atenção”, comenta Terezinha Lamb, 72 anos, a mais velha do grupo.
A avó de Cristiane, Leonilde Bristot, pela primeira vez desde que acompanha a neta vai unir-se a ela como bailarina. “É difícil se concentrar, a gente troca os passos, mas tudo bem. Estou achando um espetáculo, porque depois dessa idade fazer ballet é legal, né?”.

Com essa disposição, ninguém terá coragem de discordar.


Amei 1000 vezes!


Créditos: http://www.carlosbarbosa.rs.gov.br/site/vernoticia.php?id=1635

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Seguro-Desemprego para artistas

Projeto de lei da ex-senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), que prevê a concessão de seguro-desemprego para artistas, músicos e técnicos em espetáculos de diversão foi aprovado nesta quarta-feira (21) pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS). A matéria foi aprovada de forma terminativa . (terminativa: Decisão terminativa é aquela tomada por uma comissão, com valor de uma decisão do Senado. Quando tramita terminativamente, o projeto não vai a Plenário: dependendo do tipo de matéria e do resultado da votação, ele é enviado diretamente à Câmara dos Deputados, encaminhado à sanção, promulgado ou arquivado. Ele somente será votado pelo Plenário do Senado se recurso com esse objetivo, assinado por pelo menos nove senadores, for apresentado à Mesa. Após a votação do parecer da comissão, o prazo para a interposição de recurso para a apreciação da matéria no Plenário do Senado é de cinco dias úteis.) De acordo com a proposta (PLS 211/10 http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=97774), o profissional terá direito a um salário mínimo como seguro-desemprego por um prazo máximo de quatro meses, de forma contínua ou alternada. Para isso, o beneficiário terá de comprovar que trabalhou em atividades da área por, pelo menos, 60 dias nos 12 meses anteriores à data do pedido do benefício e que não está recebendo outro benefício previdenciário de prestação continuada ou auxílio-desemprego. Além disso, é necessário ter efetuado os recolhimentos previdenciários relativos ao período de trabalho, bem como não possuir renda de qualquer natureza. O projeto altera a lei que trata do Programa do Seguro- Desemprego, do Abono Salarial e institui o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) - Lei 7.998/90 http://www.senado.gov.br/atividade/Materia/detalhes.asp?p_cod_mate=21724. Ao justificar a apresentação do projeto, Marisa Serrano afirmou que a categoria é uma das menos amparadas pela proteção social em nosso país. Em seu parecer, a relatora da matéria na CAS, senadora Ana Amélia (PP-RS), ressaltou que, apesar de representar uma parcela pequena da população (65 mil trabalhadores ou 0,08% da população economicamente ativa), a categoria é sujeita a desemprego permanente, da ordem de 80 a 85%. Além disso, destacou, quando estão trabalhando, esses profissionais envolvem-se em relações informais de emprego, que ainda são de curta duração. - As categorias que se pretende proteger, dos músicos, artistas performáticos, incluindo os bailarinos e técnicos em espetáculos de diversão [tais como os cenografistas, figurinistas, iluminadores, etc], constituem um grupo que, a despeito de uma imagem glamurizada, se encontram em situação de grande vulnerabilidade social - observou Ana Amélia.

Todos os sonhos do mundo...

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Por Benicia Marcantonio