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terça-feira, 26 de abril de 2011

Sistema Nacional de Cultura/ abaixo-assinado.

Abaixo-assinado MOVIMENTO “SISTEMA NACIONAL DE CULTURA JÁ: um direito cidadão” Para:Congresso Nacional do Brasil; Presidente da República Federativa do Brasil, Ministério da Cultura, Ministério da Fazenda, FunarteOs Fóruns de Dança de Curitiba, de Goiás, da Bahia, de Artistas da Dança – Campo Grande, a Cooperativa Paulista dos Trabalhadores Profissionais de Dança de São Paulo e as Associações Aprodança, Contacto, Paraense de Dança, o Movimento Rede Dança Pará em conjunto com produtores culturais, agentes, artistas, fazedores e organizações culturais subscrevem o presente abaixo assinado como forma de buscar apoio e adesão nacional da sociedade brasileira para aprovação imediata nas diferentes instâncias do Congresso Nacional, do Sistema Nacional de Cultura integrado pelas seguintes Propostas de Emendas Constitucionais e Projetos de Lei:

PEC No. 416/2005, que institui o Sistema Nacional de Cultura;
PEC No.150/2003, para destinação de recursos à cultura;
PEC No. 236/2008, para inserção da cultura no rol dos direitos sociais no Art. 6º da Constituição Federal;
Projeto de Lei que institui o Programa de Fomento e Incentivo à Cultura – PROCULTURA e institui os Fundos Setoriais;
Projeto de Lei de Regulamentação do Sistema Nacional de Cultura.

O artigo 215 da Constituição Federal institui que o “Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais”, o acesso a cultura como direito cidadão. Ao longo da nossa história esse direito não está sendo exercitado: a maior parte da população não tem garantido o acesso a teatros, museus, cinemas, apresentações de dança, teatro, circo, entre outros bens culturais, bem como a classe artística, a continuidade de sua produção cultural e sua circulação.
É preciso conquistá-lo. Nesse momento, após anos de trabalho e diálogo-debate entre Sociedade Civil e Estado, há um conjunto de Propostas de Emendas Constitucionais e Projetos de Lei transitando no Legislativo que pretende transformar essa realidade implantando o Sistema Nacional de Cultura. Esse abaixo-assinado permite uma adesão nacional solicitando URGENTE aprovação pelo legislativo e todas as outras instâncias através do movimento “SISTEMA NACIONAL DE CULTURA JÁ: um direito cidadão”.

POR QUÊ UM SISTEMA NACIONAL DE CULTURA?
Garantir o acesso, a proteção, e promoção da diversidade cultural brasileira;
Legitimar o Sistema Nacional de Cultura como instrumento de articulação e promoção de políticas publicas de cultura com participação e controle da sociedade civil, envolvendo todos os entes federados (instâncias municipal, estadual e distrital).

http://www.peticaopublica.com.br/?pi=moviment

sábado, 23 de abril de 2011

As cenas perdidas do ballet Giselle

PACIFIC NORTHWEST BALLET apresenta Giselle


Premiere Mundial: 03 de junho, 2011
Desde a sua estreia em Paris em 1841, Giselle se tornou um dos mais populares ballets de todos os tempos.
Uma obra-prima do período romântico, Giselle narra a história de uma jovem camponesa seduzida e traída por um nobre.
Morrendo de coracao partido,ela se une às fileiras das sobrenaturais Willis, mulheres desprezadas antes de seu casamento e condenadas a levantarem de suas sepulturas para vingar-se na eternidade.

O PROCESSO DE REMONTAGEM
Giselle é amplamente reconhecido como o maior balé da Era Romântica. As fontes utilizadas para a producao da Giselle do PNB incluem um repetiteur (com a pontuação do ensaio, incluindo descrições detalhadas do Pas de Action que acredita-se ter sido preparada em Paris, por volta de 1842, para auxiliar na montagem de Giselle em São Petersburgo no mesmo ano).
O repetiteur inclui informações detalhadas relativas à ação do ballet e como se relaciona com a musica do compositor francês Adolphe Adam.
Outra fonte da producao original francesa é uma notação completa de Giselle provavelmente de 1860, produzida em Paris por Henri Justamant. Estas elaboradas notacoes foram descobertas recentemente em uma coleção particular na Alemanha e tornadas publicas. A outra fonte importante é uma notação coreográfica feita em São Petersburgo, por volta de 1899-1903. Esta notação foi feita utilizando o sistema de notação Stepanov desenvolvido em São Petersburgo em 1890. (O sistema de notação da dança Stepanov codifica movimentos de dança, utilizando o sistema ocidental de notação de música.)Esta producao foi utilizada pelo coreógrafo Marius Petipa baseada na versão original francesa de Giselle em Paris, com coreografia de Jean Coralli e Jules Perrot. A notação Stepanov de Giselle foi usada no Ocidente para encenações históricas do Ballet da Opera de Paris e Ballet Vic-Wells (hoje Royal Ballet). A notação está nos arquivos do Teatro da Harvard Collection.



Em colaboração com Peter Boal, que supervisionara toda a producao,Mariana Smith orientara sobre as fontes francesas e a sua utilização para a ação do ballet, enquanto Doug Fullington irá reconstruir a coreografia utilizando as notações Stepanov. Esta produção marca a primeira vez que uma companhia americana de ballet utilizara como base da produção a notação Stepanov, assim como mostrara pela primeira vez nos tempos modernos as cenas perdidas da producao original do ballet Giselle.

Fonte:
http://blog.pnb.org/2011/04/giselleballets-great-tragedy.html

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Um poema sobre o Lago...


O “Lago dos Cisnes” lindo e teatral
É uma história de amor fatal
Uma bela princesa jaz encantada
Num cisne branco foi transformada...

Só um verdadeiro amor poderá lhe salvar
Seu príncipe saberá isso lhe prometer
E o encanto com certeza irá quebrar
Sua liberdade poderá acontecer...

Surge a luxuriante e falsa gêmea que
Com o mago ao príncipe irão enganar
Dança magnificamente, enfeitiçando-o
Fazendo o príncipe perdidamente se apaixonar...

Condena assim sua graciosa e linda princesa
Que agora nunca mais irá se libertar
O cisne negro vence o cisne branco
Fazendo o príncipe arrependido se afogar...

Mergulha no lago profundo e lá irá ficar
Os cisnes brancos lamentam tal fado
Consolam a princesa pela morte do amado
Triste final para o puro amor ser eternizado...

ALICE LUCONI NASSIF

segunda-feira, 18 de abril de 2011

O conto original de O lago dos Cisnes


Odete era uma linda jovem que vivia alegre no campo com sua família. Um dia, um feiticeiro que morava na região encantou-a na forma de um cisne branco. Assim sendo, durante o dia, ela era a rainha dos cisnes e à noite voltava a ser a bela moça.

Como podia a mãe de Odete aceitar tamanha desventura? Desolada, sem saber o que fazer, ela caiu num choro demorado. E chorou, chorou… Chorou dias e noites. Derramou tantas lágrimas que deram para formar um lago cristalino num vale que havia nas proximidades da casa. Durante o dia, quem passasse pela região avistava, à beira do recente lago, um belo cisne coroado, quem sabe o mais belo cisne que já havia visto.

Com o tempo, outros cisnes foram chegando por ali. Eram moças da redondeza também encantadas pelo feiticeiro. Os que conheciam o feiticeiro contavam que ele tinha uma filha de nome Odile e que, segundo ele dizia, em breve, ela se casaria com aquele que seria o rei daquele país. Presumia o bruxo que, enfeitiçando as moças daquela terra, o príncipe acabaria se encontrando com sua filha.

Chegou o dia do aniversário de 21 anos do príncipe e, conforme estava determinado desde que ele nascera, durante a festa de comemoração, ele escolheria entre as convidadas aquela que seria sua esposa. Entediado com tal obrigação, o príncipe saiu para caçar com seus amigos. Havia ganhado um novo conjunto de arco e flechas e queria experimentá-los. Cavalgando pelo campo, os caçadores acabaram se deparando com o recente lago e o príncipe logo foi atraído pela elegância dos cisnes que estavam lá a mergulhar. Num instante, ele viu-se atraído por um cisne que usava uma coroa na cabeça.

Impressionado com a beleza do lugar, o príncipe decidiu parar por ali para descansar. Acomodou-se e pediu aos amigos que não atirassem suas flechas. Em pouco tempo, o sol se põe e de repente o lago dos cisnes fica rodeado de belas moças vestidas de branco. Então, uma jovem de rara beleza se dirige ao príncipe e lhe conta sobre o encantamento. De dia, ela e as companheiras eram cisnes e de noite voltavam a ser as moças que eram antes. E que havia apenas uma forma de ela se tornar mulher para sempre. Para isso, ela teria que se casar com um moço que lhe fosse fiel para sempre.

Enquanto conversava com a moça, o príncipe se viu perdidamente apaixonado. A noite foi passando e quando chegava a hora de o sol iluminar o dia, o príncipe agiu ligeiro. Disse-lhe que ela era a sua escolhida convidou-a para festa que seria dada no castelo na noite seguinte.

O feiticeiro, ah, o feiticeiro. Aquele era o seu tão esperado dia. Não seria aquele cisne coroado que haveria de lhe atrapalhar. Seguro de que restavam poucas moças casadouras naquele reino, usou de sua magia e fez com que a filha Odile se tornasse semelhante a Odete. Comprou-lhe um belo traje a rigor e conduziu-a para a festa com a obrigação de conquistar o príncipe.

Naquela noite, o castelo recebeu a mais bela decoração de todos os tempos. Acompanhadas de suas famílias, as candidatas a princesa chegavam, cada uma mais suntuosa do que a outra. De braços dados com o pai feiticeiro vestido para uma cerimônia real, chegou Odile, toda faceira, certa de que aquele era o seu esperado dia. O príncipe, que havia visto a amada apenas uma vez e sob o clarão da lua, acreditou que aquela fosse a moça cisne. Dirigiu-se a ela e lhe fez juras de amor eterno. Nessa hora chegou Odete. Ao vê-lo sorridente a dançar, sente-se traída. Como podia ser? Seu encanto nunca seria quebrado… Num momento, o príncipe percebe o olhar desolado da moça que acabava de chegar e sente que havia jurado amor eterno a uma pessoa errada.

Ao ver a troca de olhares, o feiticeiro pressente que o maior negócio de sua vida estava prestes a se arruinar. Então, aproveita de sua força para fazer com que Odete desapareça do salão voando pela janela. O príncipe, ao ver a amada naquele voo, corre até a janela e se atira atrás dela. Pede-lhe perdão e, juntos, caminham até ao lago dos cisnes.À beira do lago, o príncipe lhe faz juras de amor eterno. No entanto, ela sabendo que estava condenada a ser cisne para sempre por causa do encantamento, em desespero, pula dentro do lago. O príncipe a segue, pois nada mais lhe importava. Se o amor não podia ser realizado, ele morreria junto com a amada.

Dizem que, neste momento, o feiticeiro perdeu todo o seu poder e todas as companheiras do lago se tornaram livres do feitiço. Elas contaram que, ao amanhecer, meio a uma suave neblina, viram os espíritos dos apaixonados sobrevoando o lago.

Fonte:almacarioca.net.com/Terezinha Pereira

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Corpo de Baile do Conservatorio Cacilda Becker/ Audicao


BAILARINOS APROVADOS POR ORDEM DE CLASSIFICACAO:

1.NATHALIA MANZONI
2.ISABEL NUNES
3.FERNANDA OLIVEIRA
4.CAROLINA SOUZA
5.SARAH SANTORO
6.BRENDA ALISAN
7.PRISCILA AUGUSTO
8.FERNANDA VALSECCHI
9.THALITA CANDIDO
10.MARISSA MENDES
11.CINTHIA VICENTIN
12.VANDERSON WILLIAM

SUPLENTES:
1.GABRIELA GALIANO
2.PAOLA THEODORO
3.CAROLINE IACOVINO
4.ANNA FLAVIA VASCONCELLOS

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Resultado da Audicao/ Academia Art Dance


Solistas:
Ato 1: Na Praça do Mercado
Quiteria: Ana Paula Picco
Mercedes: Gilve Shiguemoto
El Toreador: Vinicius Vaccari
Amigas: Gabrielle Terukina e Nádia Cabral


Ato 2: Acampamento Cigano
Graziosa: Beatriz Barbugli


Ato 2: Jardim de Dulcinea
Rainha das Driades: Talitha Lima
Dulcinea: Barbara Fernandes
Amour: Rafaela Justus


Ato 2: Taberna
Carmencita: Gabrielle Terukina
Antonina: Flavia Souza


Ato 3: Casamento
Flower Variation: Nadia Cabral
Souvenir (Dueto): Flavia Rodrigues,Victória Siqueira
Dryad: Kailin Wong

Resultados da Audicao / Studio Arte e Movimento


Solistas:
Ato 1: Na Praça do Mercado
Quiteria: Graziela Villela
Mercedes: Talitha Camargo
Floristas:Giovana Azevedo e Gabriela Zaniratto


Ato 2: Acampamento Cigano
Graziosa: Gabriela Zaniratto


Ato 2: Jardim de Dulcinea
Dulcinea:*Sheyla Moraes (Formanda de 2011)
Cupidon:Hanna Tischer


Ato 2: Taberna
Gitanas:Renata Marsicano e Adrienne Villela


Ato 3: Casamento
Dryad's Variation:Giovana Azevedo
Amour(revezam-se): Catarina Zordao e Milena Catai.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Oração das Bailarinas

Este post vai carinhosamente para a Sarah que desconhecia a divertida oração das bailarinas.Postarei duas pra gente descontrair um pouco...


Ballet nosso que estais no sangue,
santificada seja a vossa música,
venha a nós o nosso esforço,
assim nos ensaios,como nas apresentações.
A dança de cada dia nos dai hoje.
Perdoai as faltas aos ensaios, assim como nós perdoamos nossos professores rígidos e não nos deixei errar a coreografia e livrai-nos dos calos e das bolhas.
Amém!
Fonte: Da Dança



Oração da bailarina
Senhor,

Na barra nossa de cada dia permiti que eu consiga lembrar-me da seqüência correta dos exercícios, que eu consiga algum dia esticar o joelho o suficiente, que eu consiga controlar a tremedeira no attitude devant, que eu tenha os braços e saltos tão leves que a platéia pense que dançar é a coisa mais fácil do mundo, que eu mantenha sempre uma postura de rainha com olhares infinitos e pescoço de girafa.

Dai-me Senhor uma memória de elefante para saber a coreografia que foi mudada ontem, força hercúlea nos pés para conseguir subir na ponta, pernas de jogador de futebol, improvisação de atriz, eixo de peão para girar e equilíbrio para ficar imóvel em uma perna só para sempre.

Que eu tenha ,Senhor, dinheiro para pagar as meias que puxam o fio, as sapatilhas que furam e as roupas de apresentação que somente serão usadas duas vezes.

Ajudai-nos com linóleos perfeitos, coxias grandes, e no final de meses de ensaio prestigiai-nos Senhor com pelo menos um público para aplaudir-nos…

Amém.

Tatiana Brioschi
Publicado no Recanto das Letras em 13/02/2009

Sobre Preparação Física no Ballet

Achei este maravilhoso trabalho de pesquisa no site Conexaodanca.art.br
PREPARAÇÃO FÍSICA NAS ESCOLAS DE DANÇA DE CURITIBA

Autor:Miriam Lamas Baiak
E-Mail:mlamasbaiak@yahoo.com.br



Este estudo realizado nas principais escolas de dança de Curitiba teve o objetivo de investigar como acontece o treinamento, principalmente, preparação física de bailarinos. Verificando a formação profissional dos professores e como este relacionam a preparação física com as aulas de técnica de ballet clássico.

Foram entrevistados, por meio de um questionário estruturado com perguntas abertas e fechadas, 16 professores que atuam com o ensino do ballet clássico nas 7 principais escolas de dança de Curitiba. Apenas 3 profissionais citaram possuir formação acadêmica na área de dança; os 16 profissionais possuem cursos na área de ballet clássico; 7 professores possuem curso profissionalizante em ballet clássico; 1 não possui nenhum curso profissionalizante ou superior; 1 professor possui pós-graduação; e 1 professor possui mestrado.

Dos 16 professores, 14 responderam ser importante haver um trabalho de preparação física nos bailarinos, além das aulas de ballet; 2 responderam não ser importante. Mas, apenas 12 professores, correspondendo a 75% do total, responderam fazer esta preparação física.

Quanto a duração e a frequência das aulas de ballet clássico elas variam conforme o nível do aluno; podendo ser 1 à 5 vezes na semana, de 45 minutos à 2 horas. Em relação à preparação física apenas 8 professores responderam sobre a duração e a frequência desta aula; 1 professor faz a preparação física no final da aula ou em aulas especiais, 1 faz a preparação física 1 vez por semana com duração de 1 hora; 1 diz que a preparação física acontece durante a aula de técnica de ballet clássico; 3 professores fazem alongamento, 1 especificou que seria com a duração de 30 minutos, 2 professores trabalham com Pilates e 1 destes com exercícios de chão. E 1 professor citou o trabalhou de ginastas, onde o ballet clássico e a preparação física são feitos todos os dias com duração de 1 hora ambos.

Na questão onde foi pedido para numerar as capacidades físicas de acordo com sua ordem de importância, 1 professor numerou todas como igual valor e 1 professor numerou a flexibilidade como primeira e as outras com a mesma importância. Dos outros 14 professores que numeraram todas as capacidades físicas, em primeiro lugar ficou a flexibilidade com 50% das marcações, seguida pela coordenação com 42,85% e pela força com 7,15%. Em segundo lugar ficou a força com 35,71% das marcações, seguida pela flexibilidade com 28,57%, a coordenação com 21,42% e a resistência com 14,30%. Em terceiro lugar a coordenação com 35,71%, seguida pela força com 28,58%, a resistência com 21,42%, e a flexibilidade e a velocidade com 7,15% cada. Em quarto lugar a resistência com 57,14%, a força com 28,56%, e a flexibilidade e a velocidade com 7,15% cada. E em quinto lugar a velocidade com 85,72% das marcações, seguida pela flexibilidade e a resistência com 7, 14% cada.

Todas estas capacidades são trabalhadas igualmente em uma aula de ballet clássico, segundo 37,5% professores; 25% dos professores colocaram a coordenação, a flexibilidade e a força como as mais requisitadas; 18,75% dos professores a coordenação e a flexibilidade; 6,25% dos professores a força e a resistência; 6,25% a flexibilidade e 6,25% a coordenação e a velocidade, este último citando a velocidade como um fator determinante para um movimento ser de força ou resistência.

Quando questionado se há uma inter-relação entre preparação técnica e estratégica, 14 professores respondem que sim, 1 que não, e 1 responde que não faz preparação física.

O programa de treinamento em relação a metodologia de ensino dos conteúdos do ballet clássico de acordo com 4 professores é definido pelos níveis, 2 professores definem pelos níveis e pelo método, 1 pelo método e pelas orientações da coordenadora, 1 apenas pelo método, 1 pela metodologia que aprendeu na faculdade; 1 faz o programa bimestralmente, 1 semanalmente com metas, 1 faz diariamente; 1 programa o chão e barra; 1 o chão, a barra e o centro, 1 usa o chão como preparação física no começo ou no final da aula, e 1 professor programa primeiramente um plano com os conteúdos e uma metodologia para cada nível, com objetivos semanais, trabalhando na aula primeiramente o alongamento, seguido pelo aquecimento, técnica, trabalho de explosão e uma finalização.

Enfim, o programa de treinamento dos conteúdos do ballet clássico de acordo com os professores questionados é feito de acordo com o método (Vaganova, Royal, francês, entre outros) e o nível; propondo objetivos e conteúdos bimestrais, semanais ou diários; sendo que os exercícios podem ser de chão, barra e centro.

Os aspectos físicos, psicológicos, técnicos e táticos são abordados segundo 5 professores individualmente, respeitando o limite de cada aluno, com incentivo, respeito e estímulo, 1 que além desta atenção individual têm ajuda da coordenadora, 1 aborda individualmente de acordo com a faixa etária e o nível, 1 aborda o aspecto físico da turma e de cada individuo, incentivando no aspecto psicológico, , na técnica usa uma seqüência lógica de acordo com a dificuldade dos passos e movimentos e usa recursos lúdicos para o aspecto tático, 1 na técnica une o desenvolvimento psicomotor, a consciência corpora e espacial, o relacionamento inter-pessoal e a habilidade, 1 usa vários métodos e encoraja os alunos, 1 utiliza a relação um com os outros e com as aulas, tendo os aspectos físicos e psicológicos a todo instante e tática é usada para as apresentações, 1 através dos objetivos das aulas e de conversas no termino destas com os alunos, 1 apenas com os objetivos da aula, 1 coloca qu e as metodologias e os programas do ballet são muitos rigorosos e não pode haver mudanças, 1 cita as ginastas, que usam a técnica do ballet clássico, onde todos estes aspectos são feitos através de um rodízio diário, e 1 professor não respondeu a questão.

Em geral, todos os professores abordam a individualidade e incentivam seus alunos, respeitando seus limites no aspecto psicológico; o aspecto físico e técnico está presente sempre; o tático foi citado apenas por 2 professores, quando há apresentações e na utilização de recursos lúdicos. Apenas 1 professor considera as metodologias e programas do ballet clássico muito rígidas, não podendo haver mudanças.

Treze professores assinalaram que trabalham em uma equipe multidisciplinar, 1 que não, 1 trabalha das duas formas, e 1 não assinalou nenhuma opção, mas escreveu "só grupos". E 13 assinalaram que existe uma função definida para cada profissional, 2 que não existe, e 1 não respondeu. Quando questionado qual a função de cada profissional 3 professores não responderam, 4 deram uma resposta sem sentido à pergunta, 3 colocaram suas funções dentro da escola que é a de professor, coreógrafo e ensaiador, , 1 colocou que cada um tem a sua área, 1 que a função é de acordo com a disciplina e função, 1 que cada profissional leciona um estilo de dança, 1 escreveu os profissionais que fazem parte da ginástica, 1 colocou que a função de cada profissional é a de professor, coreógrafo e ensaiador, e 1 que há um coordenador, um diretor, professores e ensaiadores.

Nestas questões (9, 10 e 11) sobre equipe multidisciplinar e sobre a função de cada profissional houve muita divergência, podendo-se concluir apenas que no ballet clássico pode haver um professor, um coreógrafo e um ensaiador, sendo que uma pessoa pode fazer estas três funções. Não foi citado o profissional de preparação física para o ballet clássico, apenas para as ginastas.

Quando questionado a idade ideal para se começar o ballet clássico, 37,5% dos professores responderam que é aos 7 anos, 12,5% na faixa dos 3 aos 5 anos, 6,25% na faixa dos 3 aos 6 anos, 6,25% na faixa dos 2 aos 6 anos, 6,25% entre 4 e 5 anos, 6,25% aos 2 anos, 6,25% aos 3, 6,25% aos 5, 6,25% aos 8, e 6,25% respondeu que não existe uma idade ideal. Apenas 9 professores colocaram a idade para especialização, sendo que 33,34% colocaram apenas o nível que seria o intermediário, 11,11% que depende de cada aluno, 11,11% após a graduação, 11,11% colocou que seria aos 8 anos, 11,11% aos 8 ou 9, 11,11% aos 12, e 11,11% aos 17.

Então a média para se começar as aulas seria entre os 3 e 7 anos; mas segundo Achcar (1998) a idade ideal seria dos 7 aos 10 anos. A faixa etária para a especialização variou dos 8 anos ao termino da graduação, segundo os professores questionados, sendo que um deles respondeu que a especialização depende de cada aluno; considerando que cada indivíduo é resultado de sua genética, do meio em que vive e das tarefas que executa, está afirmação torna-se verdadeira.

Conclusão:

Nas escolas A, C, D, F e G onde mais de um professor respondeu o questionário, apenas na escola D encontramos uma relação recíproca entre as respostas dos professores, deduzindo-se que nesta escola há um trabalho realmente em equipe, com um planejamento de curso e metodologia de aula seguido por todos.

Analisando as respostas de cada professor, vemos algumas contradições; alguns acham importante que bailarinos façam preparação física, mas não fazem esta preparação, alguns responderam fazer, mas quando se pergunta quantas vezes por semana há aula de ballet clássico, preparação física e sua duração, respondem apenas a do ballet clássico. E na questão sobre a inter-relação entre a preparação técnica e estratégica dentro da preparação física, 14 professores respondem que tem está relação, mas apenas 12 professores haviam respondido fazer preparação física. Desta maneira, fica difícil saber qual resposta corresponde à realidade.

"O treinamento técnico consiste em fazer com que 'valores reais' (desempenho já obtido) atinjam 'valores ideais' (desempenho almejado = tipo motor ideal)" (WEINECK, 2003, p.540). Nesta afirmação vemos a preparação física e a preparação técnica; transferindo para o ballet clássico, os valores reais seriam a preparação física, a partir do qual podem-se alcançar os valores ideais da dança, isto é, a perfeição técnica (alta performance).

Através das respostas apresentadas podemos concluir que a preparação física no ballet clássico é apenas de força e alongamento, nenhum professor citou a resistência, sendo ainda que esta capacidade física foi considerada a menos trabalhada pela maioria dos professores juntamente com a velocidade, e na classificação de importância ficou em 4º lugar, na frente apenas da velocidade. Na maioria dos artigos sobre preparação física e ballet clássico, a resistência é o foco da pesquisa; e em vários estudos publicados, como os de ANNINO e cols (2007), BROWN e cols (2007), FRAÇÃO, Viviane e cols (1999), GUIDETTI e cols (2007), KOUTEDAKIS e cols (2008), SHAH (2008), SILVA e cols (2008) e WYON e cols (2007) mostram que a resistência é defasada no condicionamento de bailarinos e influência no menor rendimento da performance destes. Assim, podemos relacionar esta defasagem com a falta de importância que os profissionais da área dão ao trabalho da resistência.

Nesta pesquisa podemos perceber a falta de formação acadêmica dos professores em relação à própria dança e também a conhecimentos sobre treinamento; a maioria dos professores possui apenas cursos em ballet clássico, e estes cursos não oferecem conhecimentos específicos sobre didática, metodologia, psicologia, anatomia e fisiologia do exercício, por isto, que alguns não consideram importante um trabalho de preparação física paralelo ao trabalho de técnica da dança, e os que consideram importante não sabem como fazê-los.

sábado, 2 de abril de 2011

A Alegria em 3 atos

Na tarde de hoje, o Studio Arte e Movimento realizou uma audição para a escolha dos personagens que darão vida ao Ballet que marca os 25 anos da escola,o magnifico D.Quixote.
A aluna Mayelle Baesso sendo avaliada individualmente.

Participaram da seletiva aproximadamente 60 alunos, dos níveis básico, intermediario,ballet adulto e avançado.
Classe do Intermediario

Foram solicitados alguns trechos das coreografias Seguidilha,Sevilhana,Czardas Ciganas e Valsa das Driades.
Ballet Adulto

Os alunos estavam bastante animados, pois o desafio lançado a eles transformou-se em grande motivação,cada um procurando fazer o seu melhor!
Classe do Basico 2

O resultado será publicado no Mural do Studio no dia 6 de abril.
Banca Examinadora: Graziela Villela, Talitha Camargo e Myrna Jamus.



Fotos: Benicia Marcantonio *contato/ bemarcantonio@hotmail.com

Todos os sonhos do mundo...

Todos os sonhos do mundo...
Por Benicia Marcantonio