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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Alongamento no Ballet

Como aumentar a flexibilidade?
Olá bailarinos!

Várias técnicas de alongamento podem ser usadas para aumentar a flexibilidade de modo seguro e eficaz. Entre elas, está o “alongamento estático”. Você move lentamente a articulação até o máximo que conseguir (final da amplitude de movimento) e, depois, mantenha essa posição por alguns instantes, entre 5 e 60 segundos. Ao fazer esse movimento, é importante parar no ponto de desconforto moderado, ou seja, antes da dor.

Evite movimentos bruscos e súbitos para forçar a flexibilidade. Sacudir, balançar ou dar impulsos (apesar de aumentar a flexibilidade), são movimentos não recomendados, pois aumentam também o risco de lesões associadas a esse tipo de treinamento.

Os exercícios de flexibilidade devem ser feitos diariamente, até mesmo mais de uma vez por dia. Para obter melhores resultados, devemos realizar de 3 a 5 repetições de cada exercício. A regularidade é importante tanto para aumentar quanto para manter a amplitude de movimento desejada.

Ah! Lembre-se de sempre aquecer antes dos exercícios, movimentando bem a musculatura envolvida nos alongamentos.

Fonte: Escola Bolshoi

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Adolphe Charles Adam

Adolphe Adam - (1803-1856)


"Um mestre absoluto e sem rivais. Na música para o ballet foi que revelou seu grande senso poético.... trazendo a este tipo de música toda a flexibilidade de escrita e diversidade de estilo que nos demonstrou em outras obras" - Pier Angelo Fiorentino.

Adam nasceu em Paris em 24 de julho de 1803 filho de um professor de música do Conservatório. Sua mãe era a filha de um notável médico.
Quando criança, ele preferia improvisar sua própria música ao invés de estudar música a sério.

Adam começou seus estudos musicais no internato e entrou no Conservatório em 1821, estudando órgão e harmônio com Benoist e mais tarde com Boïeldieu. Seu pai não o encorajou a seguir uma carreira musical. Ao invés disso, foi a sua amizade com um dos alunos de seu pai, Ferdinand Hérold (que é mais conhecido hoje como o compositor de La Fille mal gardée), que influenciou Adolphe a desejar ser um compositor, especificamente para o teatro. Boïeldieu também o encorajou nesse sentido. Aos 20 anos, Adam estava escrevendo canções para as casas de vaudeville de Paris e estava tocando na orquestra do Gymnase, onde mais tarde se tornaria o mestre do coro.

Em 1825 Adam ajudou Boïeldieu com a preparação da sua opera La Dame Blanche, a qual ele também transcreveu para piano para venda popular.
Com o dinheiro deste empreendimento, viajou para a Bélgica, Holanda, Alemanha e Suíça. Em Genebra ele conheceu Eugène Scribe com quem colaborou em inúmeras operas durante os próximos 30 anos.

Em 1830 Adam tinha completado 28 obras para teatro, inclusive algumas danças. Sua primeira composição dramática foi uma opereta de um só ato, Pierre et Catherine que foi apresentada na Opera Comique em 1829, e continuou durante outras 80 apresentações. Sua primeira ópera em três atos, Danilowa, veio em 1830, porém as exibições foram interrompidas pela Revolução. Adam voltou às suas atividades de vaudeville e co-escreveu seu primeiro ballet, La Chatte blanche, com Casmir Gide no mesmo ano.

O primeiro ballet composto unicamente por Adam foi Faust em 1833 para o coreógrafo André Deshayes no King's Theatre em Londres. Seu primeiro trabalho para a Opera de Paris foi a música do ballet La Fille du Danube para Taglioni em 1836. Ele viajou a St. Petersburg para apresentar o mesmo trabalho, um novo ballet, L'écumeur de mer, e uma ópera para a corte do Tsar Nicholau I.

O próximo trabalho importante de Adam foi a música do ballet Giselle, pela qual ele é provavelmente mais conhecido hoje em dia. Ela estreou na Opera de Paris em 28 de junho de 1841.

Pouco depois do bem sucedido Giselle, um novo diretor tomou posse na Opera, com o qual Adam teve sérios atritos. Ele tornou público que nunca mais um trabalho seu seria executado no teatro. Adam investiu seu próprio dinheiro e fez grandes empréstimos para abrir uma terceira casa de ópera própria. Em 1847 Adam abriu o Théâtre National, em Paris, como palco para jovens compositores. Devido à Revolução ele teve que ser fechado no ano seguinte, deixando Adam com grandes dívidas. Cedendo todos os seus royalties para liquidar a dívida, ele se voltou para o jornalismo para ganhar algum dinheiro. Em 1849 Adam se tornou Professor de Composição no Conservatório, uma posição que ocupou até sua morte. Nesse meio tempo ele continuava a compor, entre outros seu ballet Le Corsaire que estreou em janeiro de 1856. Eventualmente, com muito trabalho, ele pagou todas as suas dívidas, porém isso custou sua própria saúde.

Adolphe Charles Adam morreu em 3 de maio de 1856 em Paris tendo escrito 40 operas, 14 ballets e inúmeras operetas e vaudevilles.

Uma lista dos ballets compostos por Adam

- La Chatte Blanche (Com C. Gide)1830
- Faust 1833
- La Fille du Danube 1836
- Les Mohicans 1837
- L'Ecumeur de mer 1840
- Die Hamadryaden 1840
- Giselle 1841
- La jolie Fille de Gand 1842
- Le Diable à quatre 1843
- The Marble Maiden 1845
- Griseldis; ou Les Cinq sens 1848
- Le Filleule des fées 1849
- Orfa 1852
- Le Corsaire 1856

domingo, 4 de outubro de 2009

Para Refletir

* Flávia Lippi

Homens queridos, vou lhes fazer um favor. Esta pagininha está repleta de dados científicos e pesquisados sobre a brasileira típica. Assim, peguem este manual e sigam em frente com atenção.

A brasileira típica vive até os 73 anos de idade, portanto, saibam: nós vamos fazer uns ajustes no caminho. Mede 1,58 metro e pesa 61 quilos. Graças a Deus não precisamos mais de comparações com aqueleles mulherões que aparecem por aí, diga-se altas e magérrimas. Somos, a maioria, normais.

Temos os cabelos castanhos e ondulados e pele mista, portanto, loiras não são a preferência nacional.

Está na hora de vocês começarem a entender o quê anda faltando nas relações!

A brasileira típica não faz ginástica, mas 53% fazem dieta, 9% fazem meditação, a maioria assiste à televisão durante cinco horas por dia e uma a cada quatro tem o hábito de viajar nos fins de semana; durante a semana, 44% têm o hábito de ir ao shopping.

Sobre o casamento, as mulheres estão cada vez mais rígidas e, acreditem, 65% delas julgam necessário possuir casa própria antes de ter filhos, seis em cada dez brasileiras defendem a permanência da mulher em casa se o marido tiver boa renda e 60% delas defendem a produção independente de filhos. Ela se casa entre os 20 e os 24 anos de idade - depois disso, amigo, só se você for muito bom!

Na Europa, existe uma casta feminina chamada de "SARAHS", que em inglês significa "Solteira, Rica e Feliz". Elas têm entre 30 e 40 anos de idade e não querem mais qualquer relacionamento. Preferem ficar solteiras a terem um relacionamento tumultuado ou que não traz felicidade plena.

Ah, para terminar tem mais um dado interessante! Existe um superávit de 3,5% de mulheres no país e há quase 330.000 homens disponíveis no mercado.

Vamos ver se a gente se entende...

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Método Cecchetti
Enrico Cecchetti, um dos maiores professores de ballet já conhecidos criou um sistema de ensino do ballet que viria justificar o sucesso de vários alunos. Uma rigorosa fórmula para formar bailarinos dotados de força, equilíbrio e elasticidade e porte compõe a principal característica do método Cecchetti, mais conhecido como método italiano. Nesse método, os alunos passam por um exigente treinamento dedicado a moldar e preparar seus corpos para qualquer exigência coreográfica que lhe for apresentada.
Sua estrutura se baseia principalmente na repetição de conjuntos de exercícios aos quais é dedicado um dia de cada semana, embora o próprio Cecchetti tenha frisado que além desses exercícios o professor deve acrescentar a cada dia seqüências de passos compostas por ele mesmo para que os alunos aprendam a assimilar novas seqüências de maneira rápida. Diferente de outros métodos, os passos são iniciados de um lado da perna em uma semana e pelo lado contrário na seguinte, alternadamente.
Uma característica bastante enfatizada é que os estudantes devem pensar no movimento do corpo como um conjunto e não só em cada parte do corpo separadamente, o que serve para valorizar o conceito de linha do corpo e do movimento.
Até hoje são usados cerca de 40 adágios nas seqüências de passos exatamente como Enrico Cecchetti os escreveu. Esses exercícios visam principalmente o equilíbrio em cada perna, a postura bem alinhada e a graciosidade desenvolvida pelos seus exercícios de por de bras.
Porém em toda sua ciência e inalterabilidade o método Cecchetti é criticado por sua monotonia e acusado de não manter o interesse do aluno, críticas às quais seus defensores rebatem dizendo que o aluno não está na aula para se divertir, mas para aprender seu ofício.
Seja como for pelas mãos de Cecchetti passaram a grande bailarina Anna Pavlova, Pierina Legnani, Vaslav Nijinsky, George Balanchine, Michael Fokine e os bailarinos da companhia de Sergei Diaghilev, todos esses nomes conhecidos por dar novos rumos ao mundo do ballet.O método é reconhecido como impulsionador do primor técnico de seus bailarinos, dotando-os de energia, vivacidade, atletismo e virtuosismo sendo codificado e transcrito pela historiadora de dança Cyril Beaumont, supervisionada por Stanislav Idzikovski e pelo próprio Cecchetti, com o nome de The Manual of the Theory and Practice of Classical Theatrical Dancing (Cecchetti Method), que mais tarde recebeu adições de Margareth Craske e Fridericka Derra de Moroda. Para perpetuar esse sistema de ensino, em 1922 foi criada, por Cyril Beaumont, Margareth Craske, Friderica Derra de Moroda, Molly Lake, Jane Forrestier, Marie Rambert, e Ninette de Valois a Cecchetti Society em Londres, que a partir de 1924 foi incorporada à Imperial Society of Teachers of Dancing.

Todos os sonhos do mundo...

Todos os sonhos do mundo...
Por Benicia Marcantonio